quinta-feira, 28 de junho de 2012

Olá Pessoal!


O vídeo “Televisão como vitrine” aborda o significado atual das novas tecnologias da informação e comunicação num contexto de mudanças, ou seja, o uso adequado da TV, bem como sua importância na vida das pessoas atualmente. O vídeo nos permite refletir sobre a televisão, nos lembrando que esta, tem papel imprescindível e estratégico na ligação das pessoas com o mundo/ realidade.
O uso de tecnologias oferece à escola, professores e comunidade educativa um meio para facilitar a comunicação, superar limites de espaço e tempo, aproximando-a da sociedade e tornando-a cada vez mais envolvida e participativa. A tecnologia na educação requer um olhar mais abrangente, ampliando formas de aprender e de ensinar que atendam aos paradigmas de uma sociedade do conhecimento, caracterizada pela diversidade, integração e pela complexidade.
A televisão expressa para várias pessoas da sociedade os símbolos, valores e identidades que combinam ou não com eles, que gostam ou não, o que provoca uma dicotomia da visão sobre ela, sendo assim, valorizada ou desprezada, amada ou odiada, por alguns. Nesse contexto, podemos afirmar que a escola sofre influências diversas das mudanças atuais, advindas da cultura e influi também, na proporção que se abre para um novo significado das perspectivas modernas sobre a razão, a produção do conhecimento e da comunicação.

Na sala de aula, a televisão e o vídeo são ferramentas audiovisuais do uso pedagógico do professor e os programas educativos somados a esse significado, contribuem bastante para o aprendizado em sala de aula. Através deles podemos trabalhar em sala de aula com diversos assuntos e temas, e cabendo a nós professores saber escolher o vídeo certo e relacioná-lo ao assunto abordado na aula.
O vídeo educativo serve para a mobilização de alunos e professores na utilização das novas tecnologias, diversificando os recursos didáticos-pedagógicos disponíveis, aproximando o coletivo da escola da cultura do áudio visual, através de outros olhares, principalmente o educacional.
A linguagem da TV e do vídeo abre novas perspectivas de aprendizagens para alunos e professores, com utilização de recorte de imagens, som, teatralização, ilustração da fala, representação de sentimentos, animações, cenários, cores e relações interpessoais. Permite também (re)leituras, (re)interpretação que enriquecerão os debates e a prática educativa quando bem utilizados.
Diante da questão atual de significado e importância da TV e do vídeo na escola, deve ser elaborada uma proposta de aprendizagem propondo uma (re)significação, um sentido pedagógico, com o uso dos programas da televisão corretos e de vídeos educativos, para que a educação de fato atinja o objetivo de formar cidadãos críticos e autônomos, nas leituras que fazem do mundo e da realidade. Sendo assim, a TV e os vídeos são capazes de proporcionar uma pluralidade cultural e variedade de interpretações na construção do conhecimento.

Paródia da Primeira Guerra Mundial


As Estudetes - Vida de Estudete


Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula


Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar.

TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.


Nove dicas para usar bem a tecnologia:

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.




Blogs na educação: por que não?


Se você acredita que blogs são coisas apenas para adolescentes que gostam de espalhar suas aventuras pela rede, pode se preparar para rever seus conceitos.
Cada vez mais educadores vêm percebendo - e valorizando - o potencial pedagógico desta e de outras ferramentas disponíveis na Internet, além dos bons momentos de diversão para alunos e professores que são proporcionadas pelo recurso.
Experiências bem-sucedidas não faltam para convencer aqueles que ainda não se renderam aos seus encantos.
"O blog traz infinitas possibilidades para a educação. Devemos incentivar seu uso, não brecá-lo", argumenta Clausia Mara Muzinatti, professora de informática do Colégio Dante Alighieri, de São Paulo (SP).
Fã do uso dos diários virtuais na educação, Clausia diz que os espaços devem ser um recurso mais explorado pelos professores, por serem de fácil utilização e, principalmente, por falarem a linguagem dos alunos.
"Os alunos aprovam a idéia e se sentem à vontade com a publicação de seus trabalhos na internet", acrescenta.

"Imaginação é o limite"

Democráticos, os blogs, a exemplo do MSN Spaces, inteiramente gratuito, podem e devem ser utilizados por professores como complemento ao ensino de todas as matérias, do ensino infantil ao superior.
Produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos - tudo é possível por meio do blog.
Para Jarbas Novelino Barato, professor de Tecnologia Educacional do Senac-SP e autor de diversos livros na área, tudo depende da imaginação do educador na hora de propor as atividades.
"É um espaço muito interessante, autoral. Os alunos se sentem orgulhosos e querem realizar bons trabalhos, que sejam valorizados pelos outros. Se o professor souber aproveitar, poderá ter ótimos resultados", explica.

Estímulo à criatividade

A própria linguagem dos blogs, que permite a socialização por meio de comentários, faz com que os estudantes se sintam motivados a inovar com mais liberdade que nos meios tradicionais.
"Não podemos mais inibir o aluno, que já está tão acostumado com aquela caneta vermelha rabiscando o texto. O interessante do blog é que o estudante se manifeste sem restrições, interagindo com outros alunos e professores", enfatiza o professor Jarbas.
Opinião semelhante é a da educadora Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudiosa do tema desde 2002.
"Para que as possibilidades como colaboração, co-autoria, autonomia, expressão pessoal, sejam plenamente satisfeitas, é importante que a proposta do blog permita isso", salienta.
Segundo Suzana, não adianta criar um blog no qual os comentários sejam moderados ou que exijam senhas para acesso ao conteúdo. "Senão, é como se fosse um caderno digital de uma proposta de ensino convencional".

Na onda dos fotologs

Até os fotologs, diários de fotos online, tão populares entre os jovens, podem trazer contribuições valiosas para a educação, como conta a professora Eliana Maria Gastaldi, professora e coordenadora da sala de Informática da Escola Municipal João Costa, de Joinville-SC:
"Quando os alunos viajam para algum lugar, para fazer estudo do meio, incentivamos que publiquem as fotos no fotolog. Eles adoram e fazem comentários sobre o que viram e aprenderam".
A professora lembra de um passeio que os estudantes da 4ª série da escola fizeram para a cidade histórica de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, em setembro de 2005 http://passeiosaochico.nafoto.net/.
Na volta, ficaram empolgados com a idéia de registrar tudo na internet. Não faltaram comentários sobre o lanchinho, as aventuras e os pontos turísticos.

Crie já o seu

Com tantas possibilidades pedagógicas, não dá para ignorar o quanto os blogs e fotologs podem contribuir positivamente no processo ensino-aprendizagem e aumentar a comunicação dos educadores e alunos. Siga nossas orientações e crie o seu agora mesmo!
Capriche na proposta da atividade. Ela deverá ser bastante atraente, para que os alunos se sintam motivados a pesquisar e publicar.
Trata-se de um blog colaborativo (todos os alunos participam), individual ou em grupos?
Veja também se irá avaliá-los pelo blog e avise quais critérios serão observados.
Publique textos complementares, dicas de links, imagens e notícias relacionadas ao assunto com freqüência, para movimentar os debates no blog.
Estimule a criatividade de seus alunos, permitindo que se manifestem sem muitas restrições.
Aproveite o espaço virtual para ampliar debates que ficaram de fora na sala de aula.
Mas lembre-se: o mais importante para o sucesso da empreitada é que alunos e professores se sintam à vontade com o novo recurso à disposição. Aproveite o momento - é hora de blogar!

Reportagem: Vivian Ragazzi


O mundo e as novas tecnologias


Mídias da informação